“Em uma sociedade sustentada pela mentira, qualquer expressão de verdade é vista como loucura”.
Emma Goldman

O cenário atual nos empurra para um posicionamento firme e coerente dos coletivos, dos movimentos sociais e sindicais que atuam em lutas para a criação de uma sociedade melhor e mais justa.

Diante desse desafio, nasce o Coletivo #AquiTemLuta, que tem por objetivo debater amistosamente divergências e convergências para a construção de um movimento de união entre os grupos de esquerda.

O advento de forças conservadoras com características anti-operárias na direção do nosso país, principalmente no estado de São Paulo, resultou em um retrocesso e prejuízos sem precedentes para grande parte da população.

Como resultado dos ataques, tendo sido agravados pela pandemia da COVID-19, temos um aumento no número de desempregados e pessoas em situação de vulnerabilidade, precarização do trabalho, ataques a direitos historicamente conquistados, como no caso dos Correios e do metrô de São Paulo.

Tudo isso contribuiu para o aprofundamento das desigualdades sociais e aumento da concentração de renda — o rico fica cada vez mais rico, e o pobre cada vez mais pobre.

Além desse desastre social, o futuro se apresenta cada vez mais sombrio para uma massa de milhões de brasileiros que estão, neste momento, amargando uma vida de sofrimentos para tentar sobreviver.

#ForaBolsonaro

Como foi dito, esse cenário foi agravado com a ascensão de forças ultra-reacionárias no Governo Federal, que tem utilizado métodos antidemocráticos, subvertendo o jogo político com a missão da retirada de direitos sociais, redução dos espaços democráticos, precarização do trabalho — redução do salário com maiores jornadas, com a garantia dos privilégios e acumulação de riqueza de um pequeno grupo.

#AquiTemLuta

A luta contra esses problemas exige dos movimentos coletivos uma unidade de ação, para que possamos conseguir mobilizar o maior número possível de pessoas e categorias.

O #AquiTemLuta tem como objetivo:

• A luta pela transformação social
• O combate à ideologia reacionária, que muitas vezes coopta os explorados, fazendo com que eles defendam as ideias de seus próprios opressores.
• A luta contra várias formas de expressão como parte indissociável das reivindicações dos trabalhadores, como: a luta das mulheres, dos LGBTQIA+, dos movimentos negros, da população imigrante e dos povos indígenas.
• A luta em solidariedade às manifestações que tem levado milhares de ativistas às ruas em países como Colômbia, Equador e Chile.

Esse conjunto de lutas compõem a resistência contra as forças reacionárias que avançam em seus projetos desumanos e excludentes de sociedade. Resistir para existir.

Almejamos um estado justo, que combata as desigualdades, a pobreza e a violência, em que todos os trabalhadores tenham condições de garantir seu presente e seu futuro.

Assim, convidamos a todos que apresentam acordo e simpatia com essas ideias a ingressarem na luta! Viver é lutar!